Dei comigo a pensar estes dias...tenho que fazer uma caminhada diferente,
tenho que parar para pensar, ordenar ideias e eis que recebi no email esta
meditação, não sei de quem é, mas gostei muito e senti que a deveria colocar aqui.
Faço caminho nestas palavras... que bom!
"Continuamos a caminhar até Belém.
Até à terra onde Deus se fez pobre para enriquecer-nos.
Deus fez-se tão pequenino para engrandecer-nos.
No entanto, às vezes há medos no nosso coração.
O medo de ficar vulneráveis, pobres e pequenos.
Por vezes, encontramo-nos com dificuldades no nosso dia-a-dia:
no trabalho, na família, nas relações com os mais próximos ...
De que havemos de temer?
Se Deus venceu todas as barreiras,
as barreiras do humano, Ele sendo Deus fez-Se Homem tal como nós,
excepto no pecado.
Olha Jesus nas palhas, tem um olhar de ternura, de compreensão.
Ele assumiu a nossa realidade desde dentro, e assim pode assumir
e parar os nossos, “mas..., mas, ...., mas se não fosse aquela pessoa,
esta situação, a minha pobreza frente ao irmão..., mas”.
Jesus ensina-nos a ser homens e mulheres, com as fragilidades
e virtudes do nosso tempo.
Vivemos numa sociedade onde a fragilidade parece que não tem lugar.
“Tu tens que poder, tens que ser forte” e sem querer entra-nos a exigência.
E Deus o que diz aí?
Deus faz-se homem frágil, como tu e eu.
E com a Sua vida diz-nos: “Tu não tens que poder, não tens que
saber tudo, não tens que ser perfeito! Sou eu quem levo a tua vida.
E a tua debilidade é a Minha fortaleça. Não temas, eu vivo contigo
na tua humanidade!”Neste semana somos convidados a descobrir
a Deus que não só assume a nossa fragilidade como também se
faz frágil, humano.
Que possamos descobrir como Ele está tão perto de nós.
Ele faz-se frágil para dizer-nos que na nossa humanidade Deus
“sente-se cómodo”.Maria foi essa pessoa que acreditou que na
sua fragilidade Deus se tornava presente e a necessitava.
Com o seu SIM, Ela, na sua humanidade, deu lugar a Deus para
que Ele pudesse viver.Que possamos, também nós dar lugar na
nossa humanidade. Dar-lhe lugar nos momentos de duvida,
de não saber, de medo, de tocar o limite, de ... "
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