sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Esse Amor...


Se me quisesses dizer alguma coisa?!
Se me estivesses a confrontar,
a desafiar eu notava?
Como não notar?! Como não…
Posso fingir que não vejo,
Não ouço…
Posso…
Faço mais do que isso,
Ouço, vejo, proponho-me a mudar,
mas caiu de novo.
E de novo, e de novo…
E então parece-me interiormente
Que não sou digna de ti,
Do teu amor.
Esse AMOR tão grande,
livre, puro, que não cobra,
não julga, não diminui…
espera sempre amando!
Esse teu Amor é desconcertante,
Infinitamente diferente do nosso!
Como é que é possível um Amor assim??
Como é possível queres-me assim?!
Se eu erro tanto,
E volto a errar….
Prometo mudar e… volto atrás.
Tu não Cobras,
mas eu cobro a mim própria.
Eu aponto o dedo a mim,
consciente que Tu nunca o farias!
O teu Amor imenso não o permite!
E hoje mostras-me mais uma vez:

"Suponham que um de vocês tem cem ovelhas e perde uma delas.
Não deixará logo as noventa e nove para ir à procura da ovelha
perdida até a encontrar?
Quando a encontra, põe-na aos ombros, todo satisfeito, e,
ao chegar a casa, diz a amigos e vizinhos:
"Alegrem-se comigo, porque já encontrei a minha ovelha
que andava perdida.

"Da mesma maneira, digo-vos que haverá mais alegria no céu por um
pecador que se arrepende do que por noventa e nove pessoas boas que não
precisam de se arrepender." Lucas 15, 1-7

Sem comentários: