domingo, 25 de outubro de 2009

Pensar e repensar


Não sei o que me irrita mais


Se o cansaço
que me esgota,
após uma semana a mil,
em que me pergunto se faz sentido
esta correria toda, ainda que
Tu estejas no horizonte de tudo…

Ou o desencanto,
O desencanto é difícil de levar,
Chateia-me profundamente
A leveza com que se vive ou não vive as coisas,
Com que nos envolvemos e comprometemos
ou não
com o que se assume,
a passividade, o deixa andar,
o conformismo, a ausência, o silêncio …
a dualidade de critérios e exigências,
intransigentes no final e o durante?!
Rígidos com… Permissivos com…
Onde mora o equilíbrio?!
É a inércia em que se mergulha,
Sim ou Não é básico.
Faça-se a Tua vontade,
mas não deixemos nós de fazer a nossa parte.

E o pior é que esta realidade é comum,
Reflecte-se na sociedade
em várias dimensões,
Profissional, social e humanamente.
Vive-se tudo light,
Entrega, compromisso, exigências, trabalho,
Pensar, partilhar, abraçar…
Se a fasquia avança mais além,
já é um problema…
ou então o comodismo é tanto,
já nem se vê, não se questiona nada!

Tem que se repensar a vida,
mais vale não ter tantas coisas...
Para quê muitas se fazemos pouco,
Podemos ser generosos, validos,
Ricos em capacidades,
Mas não chega…
Se não temos tempo nem alcance para tudo,
Que sentido tem? Que damos?
Sobras podem não gerar nada.

Reflectindo o melhor será:

Pouco, pequeno, possível e progressivo!

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